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Pessoas que tiveram casos leves de Covid podem ter sintomas mais fortes na reinfec??o, aponta Fiocruz

Pessoas que tiveram formas leves da Covid-19 podem sofrer reinfec??o e desenvolver casos mais graves,??resultado da mega-sena e quantos ganhadores aponta um estudo liderado pela Funda??o Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com a pesquisa divulgada nesta quarta-feira (7), os pacientes assintomáticos ou com formas brandas da doen?a n?o chegaram a desenvolver a imunidade necessária para evitar uma nova infec??o.

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A descoberta faz parte do estudo 'Evidência genética e resposta imunológica do hospedeiro em pessoas reinfectadas com Sars-CoV-2', coordenado pelo pesquisador da Fiocruz Thiago Moreno, do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS). A investiga??o será publicada em maio na revista Emerging Infectious Desease (EID), dos Centros de Controle e Preven??o de Doen?as (CDC), dos Estados Unidos.

Desde mar?o de 2020, quando teve início a pandemia, os pesquisadores acompanharam semanalmente um grupo de 30 pessoas até o fim do ano de 2020. Do grupo inicial, quatro contraíram o vírus da Covid-19, sendo que algumas foram infectadas pela mesma variante.

“O caso de ser infectado pela mesma variante acontece porque o paciente n?o teria criado uma memória imunológica. No caso de uma outra cepa, ela “escaparia” da vigilancia, n?o seria reconhecida pela memória gerada anteriormente por ser um pouco diferente”, aponta a Fiocruz.

O vídeo abaixo explica como o coronavírus age no corpo humano.

Reinfec??o com sintomas mais fortes

A primeira infec??o dos quatro casos relatados no estudo se deram de forma branda enquanto que na reinfec??o os sintomas foram mais fortes e mais frequentes. Em nenhum dos casos observados foi necessário a hospitaliza??o.

“Essas pessoas só tiveram de fato a imunidade detectável depois da segunda infec??o. Isso leva a crer que para uma parte da popula??o que teve a doen?a de forma branda n?o basta uma exposi??o ao vírus, e sim mais de uma, para ter um grau de imunidade”, conta Moreno. “Isso permite que uma parcela da popula??o que já foi exposta sustente uma nova epidemia”

Segundo Moreno, n?o é possível descartar a possibilidade de uma terceira infeca??o, já que n?o se sabe ao certo quanto tempo dura a imunidade pós-Covid.

"Uma pessoa poderia ficar vulnerável a uma nova reinfec??o ou mesmo a contrair uma variante diferente”, explica.

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