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Por que os ím?s est?o no centro da disputa comercial entre China x EUA? Entenda em vídeo

Os ím?s produzidos com metais de terras raras se tornaram pe?a-chave na disputa comercial entre China e Estados Unidos.

O presidente Donald Trump afirmou nesta segunda-feira (25) que a China precisa fornecer ím?s aos Estados Unidos ou ele terá de "cobrar uma tarifa de 200% ou algo parecido". A declara??o foi feita em meio à disputa comercial e tecnológica entre os dois países.

No domingo (24),ím?sest?onocentrodadisputacomercialentreChinaxEUAEntendaemvíbingo morning o Fantástico explicou como as terras raras para fabrica??o de im?s s?o uma "carta na manga" da China nesta disputa comercial. VEJA O VíDEO ACIMA.

A China detém as maiores reservas mundiais de neodímio, uma das principais fontes da produ??o destes im?s. Além disso, é o único país com domínio completo da cadeia produtiva: desde a extra??o do minério até a fabrica??o dos ím?s de alta potência.

Eles s?o essenciais para a fabrica??o de motores elétricos, baterias e diversos equipamentos eletr?nicos. E o mais importante: s?o indispensáveis para a revolu??o dos carros elétricos.

O trunfo chinês

Em momentos anteriores, o governo chinês chegou a restringir a exporta??o do neodímio para os EUA em resposta às tarifas impostas por Trump. A medida gerou preocupa??o entre montadoras americanas, que dependem do insumo para manter suas linhas de produ??o.

Em meio ao impasse, Trump recuou em tarifas anteriores e chegou a suspender medidas por 90 dias — prazo que já foi prorrogado mais de uma vez.

Da bicicleta ao carro voador: a revolu??o na China que atropela o Ocidente

Vantagem chinesa

Enquanto empresas americanas dependem da importa??o de pe?as, a indústria chinesa apostou em produ??o integrada. Muitas fábricas fabricam internamente desde as baterias até os motores — o que ajuda a reduzir custos e acelerar a inova??o.

Na China, já é possível comprar um carro elétrico por cerca de R$ 30 mil. No Brasil, o modelo mais barato custa R$ 75 mil e, nos EUA, n?o sai por menos de R$ 115 mil.

Além disso, empresas como a BYD, maior montadora chinesa, investem pesado em inova??o. Segundo a vice-presidente Stella Li, a companhia emite cerca de 45 patentes por dia.

“Produzimos muitos componentes na própria fábrica. Isso nos ajuda a sempre inovar”, afirmou.

O que vem pela frente

Com o mercado americano fechado, os carros chineses est?o ganhando espa?o em países como o Brasil.

“O Brasil é muito importante para nossa estratégia global”, afirmou Stella Li.

Enquanto isso, empresas chinesas também avan?am em projetos de carros voadores. A expectativa é que, até 2030, 100 mil deles já estejam nos céus da China realizando entregas e transportando passageiros. Tudo isso com apoio direto do governo, que financia, regula e licencia as opera??es.

1 de 1 Por que os ím?s est?o no centro da disputa comercial entre China x EUA? — Foto: Reprodu??o/TV Globo

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