Paolla Oliveira sobre Virginia Fonseca na Grande Rio: 'Somos mulheres muito diferentes. Qualquer opini?o que dê será para criar rivalidade feminina'

Dólar fecha a semana a R$ 5,39, à espera de encontro entre Trump e Putin; Ibovespa recua

O dólar fechou em queda de 0,ólarfechaasemanaaRàthrough the fire and flames guitar cover35% nesta sexta-feira (15), cotado a R$ 5,3983.

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, teve leve queda de 0,01%, aos 136.341 pontos.

O principal assunto do dia é o aguardado encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o presidente russo, Vladimir Putin , no Alasca.

Eles discutem um possível acordo de cessar-fogo na Ucrania, mas a Casa Branca n?o descarta uma segunda cúpula que envolva o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

No Brasil, investidores seguem atentos aos efeitos da tarifa de 50% imposta pelos EUA sobre produtos brasileiros.

O dólar fechou em queda de 0,35% nesta sexta-feira (15), cotado a R$ 5,3983. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, teve leve queda de 0,01%, aos 136.341 pontos.

O principal assunto do dia é o aguardado encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o presidente russo, Vladimir Putin , no Alasca. Eles discutem um possível acordo de cessar-fogo na Ucrania, mas a Casa Branca n?o descarta uma segunda cúpula que envolva o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

??Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de gra?a

?? No Brasil, investidores seguem atentos aos efeitos da tarifa de 50% imposta pelos EUA sobre produtos brasileiros.

Ontem, Trump criticou o Brasil, chamando o país de “péssimo parceiro comercial”. Além disso, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, disse esperar novas tarifas e possíveis san??es a autoridades brasileiras.

Os EUA também cancelaram o visto da esposa e da filha de 10 anos de Alexandre de Padilha, ministro da Saúde do governo Lula (PT). Ambas est?o no Brasil. Padilha n?o foi afetado porque seu visto está vencido desde 2024.

O governo dos EUA afirma que o Programa Mais Médicos, criado por Padilha no primeiro governo Dilma Rousseff (2011 a 2014), representou um “golpe diplomático”.

?? Enquanto isso, o presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, marcou para 2 de setembro a primeira sess?o de julgamento da a??o penal sobre a tentativa de golpe de Estado.

Ser?o julgados o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus do chamado núcleo crucial do golpe, formado por aqueles considerados os principais integrantes da suposta organiza??o criminosa denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

?? Na bolsa, investidores reagem ao balan?o do segundo trimestre do Banco do Brasil. O lucro líquido do banco foi de R$ 3,8 bilh?es, queda de 60% em rela??o ao mesmo período do ano anterior e abaixo das expectativas do mercado.

?? O IBGE divulgou a PNAD Contínua trimestral, que mostrou queda na taxa de desemprego em 18 estados brasileiros no segundo trimestre.

?? A PNAD Contínua é uma pesquisa domiciliar que acompanha a evolu??o da for?a de trabalho e outras informa??es socioecon?micas, apresentando dados trimestrais sobre a popula??o ocupada e desocupada, além de indicadores anuais sobre temas como educa??o, trabalho infantil e outros assuntos relevantes.

Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado.

??Dólar

Acumulado da semana: -0,69%;Acumulado do mês: -3,62%; Acumulado do ano: -12,64%.

??Ibovespa

Acumulado da semana: +0,31%;Acumulado do mês: +2,46%; Acumulado do ano: +13,35%.

Trump critica o Brasil

Na quinta-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que o Brasil é um "péssimo parceiro comercial". Ao ser questionado sobre as tarifas aplicadas a países da América Latina e à aproxima??o deles com a China, principalmente após a medida, Trump afirmou que n?o está preocupado.

No entanto, ele n?o poupou críticas ao Brasil:

"O Brasil tem sido um péssimo parceiro comercial em termos de tarifas — como você sabe, eles nos cobram tarifas enormes, muito, muito maiores do que as que nós cobramos, e, basicamente, nós nem estávamos cobrando nada”, disse Trump.

Apesar disso, dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mostram que o país tem déficit na rela??o comercial com os Estados Unidos desde 2009. Em 2024, considerando produtos e servi?os, o déficit foi superior a US$ 28 bilh?es.

O presidente americano também voltou a defender Bolsonaro, afirmando que “o Brasil tem algumas leis muito ruins acontecendo”.

Falando no ex-presidente brasileiro, o seu filho Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado, disse ontem à Reuters que, após reuni?es com autoridades norte-americanas, n?o vê como o Brasil negociar a redu??o da tarifa de 50% imposta pelo governo Trump sem que haja “concess?es” do Supremo.

Encontro com Putin

Donald Trump e Vladimir Putin, presidente da Rússia, voltar?o a ficar cara a cara nesta sexta-feira (15) — em um encontro com potencial de "selar a paz mundial", como disse esperar Putin.

A reuni?o, que ocorrerá a partir das 16h pelo horário de Brasília em uma base militar do Alasca que já foi usada para espionagem à ex-Uni?o Soviética — em território norte-americano, portanto — n?o terá a presen?a do presidente da Ucrania, Volodymyr Zelensky.

Segundo a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, a exclus?o de Zelensky ocorreu porque partiu de Putin a ideia do encontro com Trump.

Embora tenham trocado críticas e amea?as nos últimos meses, tanto Trump como Putin sinalizaram, na véspera da reuni?o, estar esperan?osos que será um bom encontro.

Indicadores econ?micos dos EUA no radar

Esta sexta-feira é marcada pela divulga??o de indicadores econ?micos nos EUA, que devem orientar as expectativas dos investidores sobre as press?es inflacionárias no país.

O dia come?ou com a divulga??o das vendas no varejo em julho, que cresceram 0,5% no mês passado, após alta revisada para 0,9% em junho. Parte desse aumento pode estar relacionada a eleva??o de pre?os impulsionada por tarifas, e n?o necessariamente ao aumento do volume vendido.

A previs?o de economistas ouvidos pela Reuters era de avan?o de 0,5%, após um aumento de 0,6%.

Em seguida, o Escritório de Estatísticas do Trabalho do Departamento do Trabalho informou que os pre?os de importados, excluídas as tarifas, subiram 0,4% no mês passado, após queda revisada para 0,1% em junho.

Economistas previam estabilidade nos pre?os de importados, após avan?o de 0,1%.

Em seguida, a Pesquisa de Consumidores da Universidade de Michigan mostrou que o índice de Confian?a do Consumidor caiu para 58,6 neste mês, ante 61,7 em julho.

Economistas consultados pela Reuters esperavam que o índice subisse levemente para 62.

Balan?o do Banco do Brasil decepciona

Ontem, o Banco do Brasil divulgou seus resultados financeiros do 2o trimestre. No período, a estatal registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,784 bilh?es.

O resultado representa queda de 60% em rela??o ao mesmo período do ano passado e também ficou abaixo da previs?o do mercado, que estimava cerca de R$ 5 bilh?es para o trimestre.

Como o balan?o foi divulgado após o fechamento da bolsa, os resultados foram avaliados pelos investidores no preg?o desta sexta-feira.

Com a queda no lucro, a revis?o para baixo do payout (percentual do lucro distribuído aos acionistas como dividendos) e a ausência de anúncio de dividendos, as a??es chegaram a cair mais de 2% na abertura do mercado.

Ao fim do dia, subiram 4%, após terem operado em leil?o pela manh? (quando uma a??o sai do preg?o por um curto período, sem deixar de ser negociada).

Desemprego cai no Brasil

A taxa de desemprego caiu em 18 estados brasileiros no segundo trimestre de 2025, segundo a PNAD Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A média nacional do desemprego foi de 5,8%, queda em rela??o ao primeiro trimestre, quando a taxa foi de 7%. O resultado é o menor para o período desde que o IBGE iniciou o cálculo do índice, em 2012.

Tiveram queda na taxa de desemprego: Santa Catarina (SC), Goiás (GO), Espírito Santo (ES), Rio Grande do Sul (RS), Mato Grosso do Sul (MS), S?o Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Ceará (CE), Maranh?o (MA), Alagoas (AL), Amapá (AP), Piauí (PI), Paraíba (PB), Minas Gerais (MG), Pará (PA), Bahia (BA), Amazonas (AM), Rio Grande do Norte (RN);Tiveram estabilidade: Pernambuco (PE), Distrito Federal (DF), Sergipe (SE), Acre (AC), Roraima (RR), Tocantins (TO), Paraná (PR), Mato Grosso (MT), Rond?nia (RO).

Bolsas globais

Em Nova York, o índice Dow Jones fechou em alta após atingir um recorde nesta sexta-feira, com um salto das a??es da UnitedHealth depois que a Berkshire Hathaway aumentou sua participa??o na seguradora de saúde. Os outros índices de Wall Street caíram, com os dados mistos da economia.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 perdeu 0,29%, para 6.449,68 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq caiu 0,40%, para 21.626,68 pontos. O Dow Jones subiu 0,10%, para 44.955,09 pontos.

Na Europa, investidores reagem aos balan?os trimestrais das empresas e mantêm a expectativa em rela??o ao encontro entre Trump e Putin, que pode avan?ar em um acordo de paz para a Ucrania.

O índice pan-europeu STOXX 600 teve leve queda de 0,06%, a 553,56 pontos, depois de atingir o maior nível em quase cinco meses mais cedo.

Na ásia, as a??es da China subiram e registraram o maior ganho semanal em nove meses. No fechamento, o índice de Xangai avan?ou 0,83%, enquanto o CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 0,7%.

Por outro lado, o índice Hang Seng, de Hong Kong, caiu 0,98%. Já o Nikkei, da bolsa do Jap?o, avan?ou 1,71%, para 43.378 pontos.

1 de 1 Dólar vive disparada nos últimos dias — Foto: Cris Faga/Dragonfly/Estad?o Conteúdo

*Com informa??es da agência de notícias Reuters